segunda-feira, 14 de junho de 2010

Política

O Japão é uma monarquia constitucional onde o poder do imperador é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular, está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas. Akihito é o presente imperador do Japão e Naruhito, o próximo na linha sucessória do trono.

O Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko.
O órgão legislativo do Japão é a Dieta Nacional, um parlamento bicameral. A Dieta é formado pela Câmara dos Representantes, com 480 representantes eleitos por voto popular a cada quatro anos ou quando dissolvida, e pela Câmara dos Conselheiros de 242 membros com mandatos de seis anos. Todos os cidadãos com mais de 20 anos têm direito ao voto e a concorrer nas eleições nacionais e locais realizadas com voto secreto. O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário com seis grandes partidos políticos. O liberal conservador Partido Liberal Democrata (PLD) está no poder desde 1955, a não ser por um curto período de coalizão da oposição em 1993. O maior partido de oposição é o liberal social Partido Democrático do Japão.
O primeiro-ministro do Japão é o chefe de governo. O candidato é escolhido pela Dieta de entre um de seus membros e endossado pelo imperador. O primeiro-ministro é o chefe do Gabinete, órgão executivo, e nomeia e demite ministros de Estado, a maioria dos quais deve ser membro da Dieta. O primeiro-ministro do Japão é, no momento, Yukio Hatoyama.Historicamente influenciado pelo sistema chinês, o sistema legal do Japão desenvolveu-se independentemente durante o período Edo. Entretanto, desde o final do século XIX, o sistema legal japonês tem se baseado em grande parte nos direitos civis da Europa, principalmente da França e Alemanha. Em 1896, por exemplo, o governo japonês estabeleceu um código civil baseado no modelo alemão. Com modificações do pós-Guerra, o código permanece vigente no Japão. A lei estatutária origina-se na Dieta com a aprovação do imperador. A Constituição requer que o imperador promulgue as leis aprovadas pela Dieta, sem, no entanto, conferir-lhe o poder de opôr-se a aprovação de uma lei. O sistema de tribunais do Japão é dividido em quatro esferas básicas: a Suprema Corte e três níveis de cortes inferiores. O corpo principal da lei estatutária japonesa é chamado de Seis Códigos.

Religião

As principais religiões no Japão são o Xintoísmo e o Budismo. O Xintoísmo é a religião politeísta nativa do Japão. Passou por um processo sincrético com as religiões vindas do exterior: o Taoísmo, o Confucionismo e o Budismo. Este foi introduzido no país no século VI e logo se espalhou entre as classes guerreiras. Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem em 2003, somadas, aproximadamente 201 milhões de membros, ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas.O Cristianismo chegou em 1549 no Japão, com São Francisco Xavier e é hoje professado por uma minoria de 0,7% dos japoneses.

Imigração e Emigração

Estrangeiros no Japão por nacionalidade em 2000.
Em 2004 o Ministério da Justiça do Japão estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milhões sendo estes principalmente coreanos, chineses, taiwaneses, brasileiros e filipinos. As outras minorias são, peruanos, norte-americanos, ingleses, tailandeses, australianos, canadenses, indianos, iranianos, russos, entre outro.
Entretanto o número real de estrangeiros é incerto devido a existência de muitos imigrantes ilegais. A maioria dos brasileiros residentes no Japão são nikkei (descendentes de japoneses ou cônjuges de nipo-brasileiros) que vivem e trabalham legalmente e são conhecidos pelos japoneses como dekasseguis. O Brasil passou a receber imigrantes japoneses em 1908. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em São Paulo. Hoje, a população nipo-brasileira é de quase 1,5 milhão de pessoas, formando a maior colônia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou cônjuges têm imigrado ao Japão em busca de melhores condições de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Japão.
O primeiro grande afluxo de estrangeiros ocidentais ocorreu na década de 1980, quando o governo japonês aprovou uma política de bolsas de estudo a estudantes estrangeiros em universidades japonesas. Além disso, a economia japonesa crescia rapidamente na década de 1980, e um número considerável de ocidentais começou a chegar ao Japão. Muitos encontraram empregos como professores de inglês, mas outros foram empregados em diferentes campos profissionais, tais como as finanças, negócios e no caso dos latino-americanos na indústria. Embora alguns estrangeiros se tornem residentes permanentes ou mesmo cidadãos naturalizados, são muitas vezes percebidos como visitantes temporários. As principais preocupações dos estrangeiros são muitas vezes relacionadas ao seu estatuto legal, e uma percepção pública generalizada da atividade criminosa.

Demografia

Cidades mais populosas do JapãoVista de Shibuya, um exemplo de ruas muitas vezes lotados de Tóquio.
Mais de 95% da população japonesa tem origem no arquipélago. Os japoneses são descendentes de povos jomon, yayoi e ainus que se estabeleceram no arquipélago nipônico durante milhares de anos. Os Jomons foram os primeiros a desenvolver civilização no arquipélago, o povo nômade Yayoi se estabeleceu na região Central do Japão, e os Ainus ao Norte do país.
A população do Japão é estimada em 127,4 milhões de pessoas. Em geral, ela é bastante homogênea, sendo quase toda composta por japoneses, as minorias são os ainus, um povo indígena nativo do país, e os estrangeiros que vão ao país em busca de emprego.

A Região Metropolitana de Tóquio é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 35 milhões de pessoas.
A expectativa média de vida no país é uma das mais elevadas do mundo, 81,25 anos, mas essa população está rapidamente envelhecendo como resultado do grande número de nascimentos posterior à Segunda Guerra Mundial seguido por uma queda na taxa de nascimentos no final do século XX. Assim, em 2004, cerca de 19,5% da população tinha mais de 65 anos.Em 2008 o Japão foi tido como o país com maior índice longevidade em todo o mundo; possuindo mais de 36 mil pessoas com mais de 100 anos de idade.
As mudanças na demografia trouxeram uma série de questões sociais, em particular um provável declínio da força de trabalho e o aumento dos custos com a seguridade social. Nota-se também que uma parcela dos jovens prefere não formar famílias quando adultos. Prevê-se um declínio da população japonesa para 100 milhões até 2050 e 64 milhões em 2100.Demógrafos e planejadores governamentais, no momento, debatem como lidar com este problema. A imigração e o incetivo à natalidade são por vezes sugeridos como uma solução para proporcionar trabalhadores jovens que possam sustentar o envelhecimento da população. A imigração, contudo, não é uma medida popular.

Geografia

O Japão é um país insular que se estende ao longo da costa leste da Ásia. O litoral marítimo do Japão é aproximadamente quatro vezes maior que o brasileiro. As ilhas principais, de norte para sul, são: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. Além destas ilhas maiores, o Japão inclui cerca de três mil outras ilhas, parte das quais constituem as ilhas Riukyu, inclusive Okinawa, que se estendem a sudoeste de Kyushu até perto de Taiwan.
Cerca de 75% do país é montanhoso com uma cordilheira no centro das ilhas principais, de forma que as pequenas planícies costeiras se tornam as áreas mais povoadas do país. A montanha mais alta do Japão é o monte Fuji com 3.776 metros de altitude e seu ponto mais baixo fica no lago Hachirogata, quatro metros abaixo do nível do mar. Localizado no Círculo de fogo do Pacífico há 80 vulcões ativos no país e os sismos são muito comuns, ocorrendo mil deles sensíveis por ano.Os rios japoneses são curtos e de águas ligeiras. Atingem o mar pouco depois de sua nascente nas montanhas acima e formam geralmente deltas em forma de leque.
O clima japonês apresenta uma clara diferenciação entre as estações e sofre a influência de massas de ar frias vindas da Sibéria no inverno, bem como de massas de ar quentes do Pacífico no verão. Os tufões são comuns entre o fim do verão e o início do outono. O país pode ser dividido em quatro regiões climáticas: a de Hokkaido, de clima subártico, a da costa do Pacífico, temperado, a da costa do Mar do Japão, mais chuvoso, e o da região sudoeste, subtropical.
As diferenças entre as estações do ano mostram-se da seguinte maneira:
O Inverno japonês, que vai de Dezembro a Fevereiro, é seco e tem regularmente Sol. Enquanto o Centro e principalmente o Norte do Japão são frios, o Sul tem o tempo mais agradável, e a temperatura vai raramente abaixo dos 0 °C.
A Primavera japonesa, que vai de Março a Maio, é quando deixa de nevar, sendo que todas as paisagens ficam floridas.
O Verão japonês começa com três a quatro semanas de chuva, sendo este período importante para os agricultores. Depois deste período, o tempo torna-se extremamente quente.
O Outono japonês é muito fresco, com uma ligeira brisa e uma temperatura mais fresca depois do Verão.
O Japão pode ser subdividido em nove ecoregiões florestais que refletem o clima e a geografia das ilhas. Elas vão de florestas subtropicais nas ilhas Ryukyu e Bonin, as florestas temperadas nas regiões de clima mais ameno das principais ilhas, e florestas de coníferas nas porções frias ao norte.

História

A ocupação do Japão por grupos humanos remonta ao Paleolítico, portanto, a data oficialmente mais aceita para a primeira presença humana no arquipélago é de 35.000 a.C.., quando povos caçadores-coletores chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam de 35.000 a.C., as de pedra polida datam de 30.000 a.C., as mais antigas do mundo. Ainda não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão. E foi em 1985 que mergulhadores fizeram descobertas de estruturas submersas em Yonaguni-jima, em Okinawa. Muitos historiadores, arqueólogos e cientistas foram atraídos até o sítio arqueológico, onde realizaram estudos para o cálculo da idade destes monumentos. Chegaram a conclusão que os monumentos têm mais de 11.000 anos de idade, as mais antigas do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrada submersa na costa do Japão é a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, anterior a Idade da Pedra. A primeira cultura cerâmica e civilização a se desenvolver no Japão foi o povo nômade Jomon que não desenvolveu a agricultura ou criação de animais. Entre 250 a.C.e 250, a cultura nômade Yayoi a substituiu vinda de Kyushu trazendo o cultivo do arroz, as ferramentas de metal e a confecção de roupas.
O Japão foi unificado pela primeira vez no século IV pelo Povo Yamato e logo empreendeu a conquista da península da Coréia no final do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coréia até o século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coréia servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes. Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o imperador Kotoku deu início a reforma Taika que criaria um Estado com poderes concentrados nas mãos do Imperador rodeado por uma burocracia à semelhança da Dinasti Tang na China. Em 710, a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, réplica da capital chinesa da época, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo difundiu-se com a criação de templos por parte do imperador nas principais prefeituras.

Invasão Mongol em 1274 e 1281 repelido com sucesso.
Mais tarde a capital seria novamente transferida para Heian-kio, a moderna Quioto, e se daria o rompimento entre o imperador Kammu e os monges budistas. A partir daí se estabeleceria a escrita japonesa e uma nova literatura. É nesse período de paz que surge a classe dos samurais como guarda da corte. Contudo as disputas surgidas entre os clãs guerreiros Taira no Kiyomori e Minamoto no Yoritomo levaram à nova guerra civil que só teve fim em 1185 com a ascensão de Minamoto. Este estabeleceria o governo do xogunato em Kamakura enquanto em Quioto a corte era mantida de forma simbólica. Novo período de paz e enriquecimento cultural e material se estabeleceu até uma nova tentativa mal sucedida de restauração da autoridade imperial feita pelo Imperador Go-Daigo.
O surgimento dos daimyo de base local, enfraqueceu o xogunato e esse enfraquecimento levou a Guerra Onin entre 1467 e 1477 entre os Kosokawa e os Yamana que deu fim ao xogunato. Sem uma autoridade central, os daimyos, agora com autoridade absoluta em seus domínios, deram início a um período de guerras que só terminaria entre 1550 e 1560 com a conquista dos demais domínios por Oda Nobunaga. Foi durante o século XVI que comerciantes e missionários portugueses chegaram ao Japão pela primeira vez, dando início a um intenso período de trocas culturais e comerciais.
No Japão, os portugueses praticaram o comércio e a evangelização. Os Missionários, principalmente os Padres da Companhia de Jesus, levaram a cabo um intenso trabalho de missionação e em cerca de 100 anos de presença Portuguesa no Japão a comunidade Cristã no país chegou a ascender a cerca de um milhão de Católicos.
Toyotomi Hideyoshi deu continuidade ao governo de Nobunaga e unificou o país em 1590. Depois da morte de Hideyoshi, Tokugawa Ieyasu como regente aproveitou-se de sua posição para ganhar apoio político e militar. Quando a oposição deu início a uma guerra, ele a venceu em 1603 na Batalha de Sekigahara. Tokugawa fundou um novo xogunato com capital em Edo e expulsou os portugueses e restantes estrangeiros, dando início à perseguição dos católicos no país, tidos como subversivos, com uma política conhecida como sakoku. A perseguição aos cristãos japoneses fez parte desta política, levando esta comunidade à conversão forçada ou mesmo à morte, como é o caso dos 26 Mártires do Japão.

Grupos de portugueses, incluindo o missionário Francisco Xavier, século XVII, Japão.
Esta política deixou o país isolado por 250 anos até a chegada de navios americanos com Matthew Calbraith Perry em 31 de Março de 1854 exigindo a abertura do país ao comércio revelar o atraso do xogunato. A Guerra Boshin restabeleceu o poder centralizado do imperador com Meiji do Japão em 1868, quando teve início um período de desenvolvimento econômico e de expansionismo ao qual se seguiram as vitórias nas guerras sino-japonesa (1894-1895) e russo-japonesa (1904-1905) e a conquista da Coréia e das ilhas de Taiwan e de Sacalina, mantendo o interesse do país sobre a Manchúria.
A dificuldade de ser reconhecido como equivalente na Sociedade das Nações, o racismo, a proibição de imigração para os Estados Unidos, Austrália, Canadá, e outros países em 1924 e a crise econômica na década de 1920 e o isolamento comercial imposto por Estados Unidos levaram o Japão ao afastamento do Ocidente e o surgimento de movimentos radicais ultranacionalistas de direita. Os militares utilizaram-se do assassinato do primeiro-ministro em 1932 para conquistar o poder. Em 1936 o Japão aliou-se à Alemanha e mais tarde à Itália na Segunda Guerra Mundial, invadiu a Manchúria, estabelecendo o governo de Manchukuo, e atacou a base dos Estados Unidos da América em Pearl Harbor. Somente reconheceu a sua derrota na guerra após os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki e foi ocupado pelos Estados Unidos até 1952, as ilhas de Okinawa até 1972.

Arranha-céus em Shinjuku, Tóquio.
Depois de Hiroshima ter sido destruída, os militares japoneses continuaram afirmando que o Exército e a Marinha de Guerra imperiais eram capazes de continuar combatendo e, ao infligirem um sério dano ao adversário, poderiam assegurar ao Japão condições decentes de capitulação. Segundo cálculos do Estado maior estadunidense, para garantir a cobertura dos desembarques nas ilhas nipônicas seria preciso lançar nove bombas atômicas, no mínimo. Mas segundo se soube mais tarde, depois de destruídas Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos não tinha outras bombas atômicas disponíveis, e sua fabricação levaria muito tempo. "As bombas que lançamos eram as únicas de que dispúnhamos, e a velocidade de sua fabricação era muito lenta naquele tempo", escreveria o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Stimson. No entanto, para Mick Hume, colunista do Times de Londres, o governo dos Estados Unidos tinha plena consciência de que o Japão se renderia. Relatórios da inteligência estadunidense já davam notícia de que a liderança militar japonesa estava tentando negociar uma rendição três meses antes das bombas.

Este artigo contém texto em japonês.Sem suporte multilingual apropriado, você verá interrogações, quadrados ou outros símbolos em vez de kanji ou kana.
Nas três décadas seguintes, o Japão experimentou um período intenso crescimento econômico movido pela exportação de produtos de alta tecnologia até uma forte recessão na década de 1990. Atualmente a economia japonesa se volta para mercado asiático pela queda da demanda global em mais de 50%, o país também se direciona para o fortalecimento militar e o desenvolvimento de fontes energéticas renováveis.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Japão

O Japão (em japonês - Nippon-koku (ajuda·info) ou Nihon koku), é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, liga-se ao Mar de Okhotsk, a norte, Mar da China Oriental e Taiwan ao sul. Os caracteres que compõem o nome do Japão significam "origem do sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".

As quatro maiores ilhas do Japão de norte a sul são: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu representando em conjunto 97% da área terrestre do país que abrange 377.873 km² e se encontra na zona temperada. Com pouco mais de 127 milhões de habitantes, o Japão possui a nona maior população do mundo. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de facto de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que pessoas já viviam nas ilhas do Japão no período Paleolítico Superior. A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição em textos históricos chineses do século I. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constituição em 1947, o Japão se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

Uma grande potência econômica, o Japão possui a segunda maior economia do mundo em PIB nominal e a terceira maior em poder de compra. É o quarto maior exportador e o sexto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G8. O país mantém uma força de segurança moderna e ampla que é utilizada para auto-defesa e para funções de manutenção da paz. O Japão possui um padrão de vida muito elevado (10º maior IDH), com a maior expectativa de vida do mundo.